segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Promessas falsas. Palavras vagas.
Sonhos criados e perdidos na cama de um hotel.
Agora, só a arte me consome e me alimenta.
Sofro por amar demais.
Por não aguentar essa puta hipocrisia.
Uma decepção atrás da outra.
Estou morrendo aos poucos.
A cada segundo.
Como cada grão dentro de uma ampulheta.
Não há castigo mais terrível do que viver sem você.

Girassóis no escuro


Ontem gastei todo o meu dinheiro e comprei um terreno em Marte. Eis a foto, cedida pela NASA, do meu pedaço de felicidade. Sem gente, sem bicho, sem planta, sem carro, sem computador. Eu e a imaginação vamos morar no vazio.
No infinito. Pretendo não manter mais contato com os tolos, nem com os que habitam minha mente em memórias de estúpidos convívios do passado. Adeus.


Girassóis no escuro